quarta-feira, 14 de setembro de 2011

costurar

não lembro quando começou meu interesse pela costura, mas minhas lembranças mais antigas remetem à loja de tecidos do meu pai. eu adorava brincar embaixo do balcão entre aqueles tecidos, eu tinha uma sensação de aconchego. lembro também que gostava muito de olhar um pano todo bordado pela minha mãe com amostras de ponto cruz e que em algum natal ou aniversário ganhei uma máquina de costura de brinquedo. depois de grande comecei fazendo bolsas e almofadas, não as costurava, a dona maria que trabalha na minha mãe fazia isso, eu só customizava. quando engravidei renovei meu interesse só que mais voltado para os bonecos e as coisas do universo infantil, fiz os meus primeiros costurados inteiramente à mão porque não sabia usar a máquina e nem tinha uma. ganhei a  singer  do meu marido depois que tive neném e passei uma semana olhando pra ela com medo de chegar perto...até que ele sentou comigo com o manual de instruções em punho e me ensinou a preparar a máquina, encher bobina e por a linha na agulha, mas a primeira costura quem passou foi ele. depois fui perdendo o medo e criando o meu traço na confecção dos bonecos, os primeiros foram muito influenciados pelos da rosa pomar. atualmente tô me atrevendo a aprender a modelar e costurar roupas, tô fazendo curso de corte costura, já fiz uma blusa e uma saia e vou começar um vestido e depois uma calça. colocarei fotos depois.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

atelier

o centro de fortaleza é uma verdadeira caixa de surpresas, revela  objetos inesperados e pessoas e lugares imaginados perdidos no tempo. quando fui procurar um lugar para ser o meu atelier um dos pré-requisitos era: tinha que ser no centro. para além da questão de que sempre gostei de "bater perna" por lá e da proximidade com a minha casa, havia a praticidade dos meus fornecedores estarem sempre à mão. depois de olhar algumas salas ótimas, mas em prédios completamente decadentes, encontrei o edifício triunfo e a dona rita, proprietária do prédio, que entrou na minha vida. foi paixão à primeira vista com a sala 508, com seu piso de ladrilho hidráulico um tanto gasto e banheiro com parede de cobogó. foi com uma ajudinha do destino que ela veio para mim, visto que dona rita já havia se comprometido em alugá-la a outro inquilino. bom, o fato é que agora é pra lá que eu vou de segunda à sexta e ela aos poucos vai tomando a feição de um verdadeiro atelier. tá faltando muito pouco pra eu apresentar o resultado do meu trabalho dos últimos meses, por enquanto deixo vocês com algumas fotos do meu canto de labuta.